segunda-feira, 26 de maio de 2014

Resumo Sistema Digestório




SISTEMA  DIGESTÓRIO



O trato digestório e os órgãos anexos constituem o sistema digestório. O trato digestório é um tubo oco que se estende da cavidade bucal ao ânus, sendo também chamado de canal alimentar ou trato gastrintestinal. As estruturas do trato digestório incluem: boca, faringe, esôfago, estômago, intestino delgado, intestino grosso, reto e ânus.
O comprimento do trato gastrintestinal, medido no cadáver, é de cerca de 9m. Na pessoa viva é menor porque os músculos ao longo das paredes dos órgãos do trato gastrintestinal mantém o tônus.
Os órgãos digestório acessórios são os dentes, a língua, as glândulas salivares, o fígado, vesícula biliar e o pâncreas. Os dentes auxiliam no rompimento físico do alimento e a língua auxilia na mastigação e na deglutição. Os outros órgãos digestórios acessórios, nunca entram em contato direto com o alimento. Produzem ou armazenam secreções que passam para o trato gastrintestinal e auxiliam na decomposição química do alimento.

Os órgãos do sistema digestório propiciam a ingestão e nutrição do que ingerimos, permitindo com que seja feita a absorção de nutrientes, além da eliminação de partículas não utilizadas pelo nosso organismo, como a celulose.

Para que haja a digestão, o alimento deve passar por modificações físicas e químicas ao longo deste processo, iniciado na boca.

Boca



A maioria dos mamíferos mastiga o alimento antes desse atravessar a faringe. Tal ato permite sua diminuição, umidificação e, em alguns casos, o contato com enzimas digestivas presentes na saliva (amilase e ptialina), que são responsáveis pela transformação de glicogênio e amido em maltose. Nessa fase da digestão, a língua tem um importante papel: além de auxiliar na diminuição e diluição do alimento, permite a captura de sabores, estimulando a produção de saliva. Os sais presentes nesta última neutralizam a possível acidez do alimento.

Faringe – Esôfago

Após a mastigação, o bolo alimentar passa pela faringe e é direcionado para o esôfago. Lá, movimentos peristálticos permitem que o bolo seja direcionado ao estômago. Tal processo mecânico permite, além desta função, misturá-lo aos sucos digestivos. Algumas aves possuem nesse órgão uma região conhecida popularmente como papo, onde o alimento é armazenado e amolecido.

Estômago

No estômago, o suco gástrico – rico em ácido clorídrico, pepsina, lipase e renina – fragmenta e desnatura proteínas do bolo alimentar, atua sobre alguns lipídios, favorece a absorção de cálcio e ferro, e mata bactérias. Este órgão, delimitado pelo esfíncter da cárdia, entre ele e o esôfago; e pelo esfíncter pilórico, entre o intestino, permite que o bolo fique retido ali, sem que ocorram refluxos. Durante, aproximadamente, três horas, água e sais minerais são absorvidos nesta cavidade. O restante, agora denominado “quimo”, segue para o intestino delgado.

Intestino delgado

No intestino delgado ocorre a maior parte da digestão e absorção do que foi ingerido. Este órgão é compreendido pelo duodeno, jejuno e íleo, e o processo se inicia nessa primeira porção. Lá, com auxílio do suco intestinal ou enterico , proteínas se transformam em aminoácidos, e a maltose e alguns outros dissacarídeos são digeridos, graças a enzimas como a enteroquinase, peptidase e carboidrase.

No duodeno há, também, o suco pancreático, que é lançado do pâncreas através do canal de Wirsung. Este possui bicarbonato de sódio, tripsina, quimiotripsina, lipase pancreática e amilopsina em sua constituição, que permitem com que seja neutralizada a acidez do quimo, proteínas sejam transformadas em oligopeptídios, lipídios resultem em ácidos graxos e glicerol, carboidratos sejam reduzidos a maltose e DNA e RNA sejam digeridos. A bile, produzida no fígado, quebra gorduras para que as lipases pancreáticas executem seu papel de forma mais eficiente.


A digestão se encerra na segunda e terceira porção do intestino delgado, pela ação do suco intestinal. Suas enzimas: maltase, sacarase, lactase, aminopeptidases, dipeptidases, tripeptidases, nucleosidades e nucleotidases; permitem que moléculas se reduzam a nutrientes e estes sejam absorvidos e lançados no sangue, com auxilio das vilosidades presentes no intestino. O alimento passa a ter aspecto aquoso, esbranquiçado, e é chamado, agora, de quilo.

Intestino grosso

O quilo se encaminha para o intestino grosso. Esse, dividido em apêndice, cólon e reto, absorve água e sais minerais e direciona a parte que não foi digerida do quilo para o reto, a fim de que seja eliminada pelas fezes. Bactérias da flora intestinal permitem a produção de vitaminas, como as K e B12.
Os movimentos peristálticos, também conhecidos como peristaltismo, consistem e movimentos involuntários realizados pelos órgãos do tubo digestivo (intestinos e esôfago). Esses movimentos são responsáveis por fazer com que o bolo alimentar caminhe ao longo destes, para que a digestão ocorra no devido local.
É a musculatura lisa  que impulsiona os movimentos peristálticos, porém é o sistema nervoso autônomo que o coordena. As contrações musculares, estimuladas pelos impulsos nervosos, originam ondas peristálticas, compostas por uma onda de relaxamento dos músculos circulares que ocasiona, por sua vez, uma onda de distensão que ocorre antes do bolo alimentar, além de uma onda de contração muito intensa da musculatura circular que ocorre depois do bolo alimentar, empurrando, assim, esse bolo ao longo do tubo digestivo. Para visualizar os movimentos clique no Link.

referência: Canto, E. L. Ciências Naturais: Aprendendo com o cotidiano. 4.ed. São Paulo: Moderna, 2012. 

Resumo Reino planta 3º Médio



Reino Plantae

Origem e classificação das plantas

As plantas são organismos eucariontes, autótrofos(Fotossíntese), pluricelulares com diferenciação de tecidos.
Acredita-se que as plantas tenham surgido apartir de um grupo ancestral de algas verdes, pois possuem características que as aproximam, como a parede celular composta principalmente de celulose e a presença de clorofila a e b em seus cloroplastos.
Na passagem evolutiva surgiram algumas características que se mantiveram por seleção natural, pois se revelaram muito adaptativas à vida nos ambiente terrestre, possibilitando a expansão das plantas nesse ambiente. Duas dessas características, de grande importância são:
·         Camada de células estéreis envolvendo e protegendo os gametângios(estruturas formadoras de gametas); tal camada não ocorre nos gametângios das algas;
·         Retenção do zigoto e dos estágios iniciais de desenvolvimento embrionário dentro do gametângio feminino, conferindo grande proteção ao embrião.
Tradicionalmente, as plantas têm sido divididas em dois grandes grupos:
·        Criptógamas: plantas que possuem as estruturas produtoras de gametas pouco evidentes. Ex.: musgos e samambaias;
·        Fanerógamas: plantas que possuem estruturas produtoras de gametas bem visíveis. Todas desenvolvem sementes e por isso são também denominadas espermatófitas ex.: pinheiros, mangueiras, roseiras e coqueiros.
O modo como ocorreu a evolução dos processos sexuados e dos ciclos de vida nas plantas foi de fundamental importância para a conquista do ambiente terrestre. Todas apresentam ciclo de vida tipo haplonte-diplonte. Neste tipo de ciclo há alternância de gerações(metagênese), em que a geração gametofítica se alterna com a esporofítica.
A geração gametofítica é formada por indivíduos chamados gametófitos, que são haploides e produzem gametas por diferenciação celular e não por meiose. A geração esporofítica é composta de indivíduos chamados esporófitos, que são diploides e produzem esporos por meiose.
Nas briófitas – fase gametofítica(n) é sempre a mais desenvolvida, e a fase esporofítica(2n) cresce sobre a planta haploide, dependendo dela para sua nutrição.
Nas pteridófitas – fase esporofítica é a mais desenvolvida, além de ser independente da fase gametofítica, que é muito reduzida.
Nas gimnospermas e especialmente nas angiospermas, a fase gametofítica é extremamente reduzida, não ocorrendo a alternância típica de gerações. O gametófito feminino desenvolve-se no interior do óvulo e o masculino , no grão de pólen. Nessas plantas o óvulo não é o gameta feminino; ele constitui uma estrutura que abriga o gametófito feminino, que dará origem ao gameta feminino chamado de oosfera.
Na evolução das plantas verifica-se, portanto, a redução da fase gametofítica e maior desenvolvimento da fase esporofítica.
Briófitas


As briófitas estão representadas pelos seguintes grupos:
Hepáticas: gametófito de corpo achatado, fixadas ao solo por meio de rizoides ex.: Marchantia;
Antóceros: gametófitos com corpo multilobado;
Musgos: plantas que geralmente possuem. Além dos rizóides, um eixo principal(cauloide) de onde partem os filoides.
Nas briófitas, a agua absorvida pelos rizóides é transportada de forma lenta pelo corpo da planta, pois elas são avasculares. Essa característica limita o tamanho dessas plantas, que geralmente não ultrapassam 20 cm de altura.
Ocorrem em ambientes úmidos e abrigados da luz direta, pois não possuem estruturas adaptadas para evitar a transpiração intensa, dependem da água para a reprodução sexuada, pois seus gametas masculinos são flagelados, deslocando-se apenas em meio líquido até atingir os gametas femininos, que são imóveis. Só nas briófitas e pteridófitas os gametas masculinos são flagelados recebendo o nome de anterozoides, nas gimnospermas e angiospermas, eles não são flagelados e são chamados células espermáticas.
Pteridófitas


As pteridófitas foram as primeiras plantas vasculares. A existência de vasos possibilitou o transporte rápido de água e sais minerais até as folhas, e de seiva elaborada das folhas para as demais partes da planta.
As pteridófitas foram também as primeiras plantas a apresentar tecidos de sustentação, o que permitiu que se mantivessem eretas.
Os principais exemplos são:
Lycopodium e Selaginella: as espécies do gênero Lycopodium ocorrem desde as regiões árticas até as tropicais, e as do gênero Selaginella são muito comuns em matas tropicais, mas ocorrem também em regiões áridas e semi-aridas, como desertos e caatingas. Nestes casos os indivíduos permanecem em estado latente, só se reproduzindo quando há aumento na umidade do ar ou em épocas de chuva. Em função dessa característica, esses exemplares são chamados de plantas revivescentes.
Samambaias e avencas(filicíneas): plantas comuns em regiões tropicais, as folhas jovens das filicíneas formam os báculos, designação que decorre da semelhança com os assim chamados bastões altos de extremidade recurvada. Na face inferior, as folhas maduras apresentam estruturas formadoras de esporos, os esporângios, que ficam reunidos formando os soros.
Os esporos são liberados e ao germinarem dão origem ao gametófito, que nesse grupo é denominado prótalo. Em um mesmo prótalo desenvolvem-se gametângios femininos e masculinos. Depois da fecundação da oosfera pelo anterozoide, forma-se o embrião que dará origem ao esporófito, reiniciando o ciclo de vida.
Gimnospermas




O conquista definitiva do ambiente terrestre pelas plantas ocorreu com o surgimento de elementos que permitiram a fecundação sem a necessidade de água para o deslocamento do gameta masculino, e as primeiras traqueófitas(plantas vasculares) que apresentaram essa condição foram as gimnospermas. Nelas, os esporófitos formam elementos ligados à reprodução sexuada, reunidos em estróbilos, ramos modificados com estruturas relacionadas com a reprodução sexuada.
Os estróbilos podem ser femininos ou masculinos, em algumas espécies ocorrem os dois tipos no mesmo individuo. Nos estróbilos masculinos são formados os grãos de pólen, e no feminino é formado o óvulo.
O grão de pólen apresenta envoltório resitente abrigando o gametófito masculino imaturo, que formará os gametas masculinos. Esses grãos de pólen são transportados até o óvulo pelo vento(anemofília). Ao chegar ao óvulo, o grão de pólen germina, desenvolvendo o tubo polínico, que corresponde ao gametófito masculino maduro e que leva o gameta masculino até o feminino no interior do óvulo. Após a fecundação, surge o zigoto que dá origem ao embrião, e o óvulo transforma-se em semente. Nos pinheiros brasileiros a semente comestível é chamado pinhão, e o estróbilo feminino é a pinha.
A função da sementes é proteger o embrião contra a dessecação e outros fatores adversos do meio, isso contribui para aumentar sua sobrevivência e facilitar a dispersão das espécies, possibilitando que essas plantas ocupem mais amplamente o ambiente terrestre.
Abundantes em regiões temperadas, chegam a formar vegetações como as florestas boreais(Taiga) no hemisfério norte e a mata de araucária na região sul do brasil. São também exemplos de gimnospermas as cicas e a Ginkgo biloba que é uma árvore que pode chegar a 30 metros de altura com folha em forma de leque e que possuem propriedades medicinais no tatamento de problemas vasculares, além de ser muito utilizada como planta ornamental.




Angiospermas   
Nas angiospermas os elementos relacionados a reprodução sexuada encontram-se reunidos nas flores. As flores completas são formadas por pedicelo ou pedúnculo e um receptáculo, onde se inserem os verticilos florais:
Cálice: conjunto de sépalas, geralmente verdes;
Corola: conjunto de pétalas, que podem apresentar várias cores;
Androceu: formado pelos estames (Antera e Filete)
Gineceu: formado por um ou mais pistilos, cada um constituído por uma ou mais folhas férteis fundidas, chamadas carpelo (estigma, estilete, ovário).
Perianto: é o conjunto formado por cálice e corola.
O sistema reprodutor é formado por flores que apresentam apenas o androceu ou o gineceu, a maioria entretanto possui as duas estruturas na mesma flor, mas nelas se desenvolvem mecanismos que dificultam a autofecundação.
O estame é uma folha modificada em cuja as extremidades diferencia-se a antera onde é formado os grãos de pólen. Nas angiospermas os grãos de pólen podem ser transportados pelo vento, ou por animais, insetos dependendo da espécie.
Ao contrário dos grãos de pólen das gimnospermas, que só podem ser transportados pelo vento , nas angiospermas podem ser transportados por animais, dependendo da espécie de planta.
Nas espécies que a polinização é feita pelo vento, as flores apresentam estigmas plumosos e são em geral pouco vistosas. A maioria das angiospermas, entretanto, apresenta polinização por animais, principalmente insetos(entomofilia), aves(ornitofilia) e morcegos(quiropterofilia). Nesses casos, as flores são vistosas ou apresentam odor característico, o que atrai os animais.
As flores geralmente possuem nectários, estruturas que produzem néctar, um líquido nutritivo que serve de alimento para insetos e pássaros. Ao se alimentarem do néctar, esses animais acabam atuando como elementos polinizadores.
O pistilo, ou carpelo, é formado por uma ou mais folhas modificadas, que se fundem dando origem a duas partes:
·      Uma porção basal dilatada, denominada ovário, que contém o óvulo, no qual se desenvolve o gametófito feminino que forma a oosfera(gameta feminino);
·         Uma porção alongada, denominada estilete, cujo ápice é o estigma.
Após a polinização, inicia-se a germinação do grão de pólen: forma-se o tubo polínico, que leva até o gametófito feminino duas células espermáticas. Uma delas une-se à oosfera, formando o zigoto que, por várias divisões mitóticas, dá origem ao embrião. A outra une-se a dois núcleos n do gametófito feminino(núcleos polares) que antes da fecundação já se uniram, dando um só núcleo 2n. Na fecundação, forma-se um núcleo 3n, que dará origem a um tecido nutritivo chamado endosperma. Fala-se, então, em dupla fecundação, uma característica exclusiva das angiospermas.
Após a fecundação, o óvulo, à medida que se desenvolve para se transformar em semente, perde água, e seus envoltórios tornam-se menos permeáveis à água. Assim, a semente nada mais é que o óvulo desenvolvido após a fecundação.
Em algumas angiospermas, o endosperma é digerido pelo embrião antes de entrar em dormência. O endosperma digerido é transferido e armazenado geralmente nos cotilédones, folhas embrionárias que se tornam, assim, ricas em reservas nutritivas. Isso ocorre, por exemplo, em feijões, ervilhas, e amendoins.
À medida que a semente se forma, a parede do ovário também se desenvolve, dando origem ao fruto. Este é formado, portanto, pelo desenvolvimento do ovário.
A proteção oferecida pelos frutos às sementes favoreceu muito a dispersão destas, a ponto de tornar as angiospermas as plantas mais abundantes em número de espécies.
As angiospermas são divididas em dois grandes grupos: monocotiledôneas, como o milho, e dicotiledôneas, como o feijão.
Monocotiledôneas: possuem um cotilédone na semente, folhas com nervuras paralelas e invaginantes, flores compostas de 3 elementos ou seus múltiplos(flores trímeras), frutos com três lojas(ou múltiplos), estrutura interna do caule: feixes vasculares espalhados pelo caule, sistema radicular fasciculado. Ex.: alho, cebola, abacaxi, bambu, grama, trigo, milho, palmeiras em geral etc.
Dicotiledôneas: possuem dois cotilédones na semente, folhas com nervuras reticuladas e pecioladas, flores compostas de 4 ou 5 elementos ou seus múltiplos(flores tetrâmeras ou pentâmeras, respectivamente), frutos com 2 ou 5 lojas(ou múltiplos), estrutura interna do caule: feixes vasculares dispostos em torno de um cilindro central, sistema radicular pivotante. Ex.: eucalipto, rosa, morango, jabuticaba, algodão, cacau, laranja, mamão, maracujá, cacto, mandioca, seringueira, tomate, café etc.
Além da reprodução sexuada, as plantas podem apresentar reprodução assexuada, sendo a forma mais comum a propagação vegetativa. Ex.: estaquia, mergulhia, alporquia, enxertia.
Enxertia 

Alporquia

Estaquia













Referencia:
Lopes, Sônia, Rosso, Sergio. Biologia - volume único. 1.ed. São Paulo: Saraiva, 2005.p.239-246.



Resumo para prova - Sistema Nervoso - 9º Ano



O sistema nervoso  é responsável pela maioria das funções de controle em um organismo, coordenando e regulando as atividades corporais. 

O neurônio é a unidade funcional deste sistema.

O neurônio  é a unidade funcional do sistema nervoso. Os neurônios comunicam-se através de sinapses; por eles propagam-se os impulsos nervosos. Anatomicamente o neurônio é formado por: dendrito, corpo celular e axônio. A transmissão ocorre apenas no sentido do dendrito ao axônio.
O sistema nervoso é divido em Sistema Nervoso Central e Sistema Nervoso Periférico.
Principais componentes do Sistema Nervoso Central:
Medula espinhal:  A medula espinhal é o centro dos arcos reflexos. Encontra-se organizada em segmentos (região cervical, lombar, sacral, caudal, raiz dorsal e ventral). É uma estrutura subordinada ao cérebro, porem pode agir independente dele.
Cérebro:  O cérebro está relacionado com a maioria das funções do organismo como a recepção de informações visuais nos vertebrados, movimentos do corpo que requerem coordenação de grande número de partes do corpo. O cérebro encontra-se protegido pelas meninges: pia-máter, dura-máter e aracnóide.
O encéfalo dos mamíferos é dividido em: telencéfalo (cérebro), diencéfalo (tálamo e hipotálamo), mesencéfalo (teto), metencéfalo (ponte e cerebelo) e mielencéfalo (bulbo).
Bulbo ou medula oblonga:  O bulbo tem a função relacionada com a respiração e é considerado um centro vital. Também está relacionado com os reflexos cardiovasculares e transmissão de informações sensoriais e motoras.

Cerebelo: O cerebelo é responsável pelo controle motor. A organização básica do cerebelo é praticamente a mesma em todos os vertebrados, diferindo apenas no número de células e grau de enrugamento. Pesquisas recentes sugerem que a principal função do cerebelo seja a coordenação sensorial e não só o controle motor.

Ponte:  A função da ponte é transmitir as informações da medula e do bulbo até o córtex cerebral. Faz conexão com centros hierarquicamente superiores.

O córtex sensorial coordena os estímulos vindos de várias partes do sistema nervoso. O córtex motor é responsável pelas ações voluntárias e o córtex de associação está relacionado com o armazenamento da memória.
Principais divisões do Sistema Nervoso Periférico

O SNP pode ser divido em voluntário e autônomo.
Sistema Nervoso Voluntário:  Está relacionado com os movimentos voluntários. Os neurônios levam a informação do SNC aos músculos esqueléticos, inervando-os diretamente. Pode haver movimentos involuntários.

Sistema Nervoso Autônomo: Está relacionado com os movimentos involuntários dos músculos como não-estriado e estriado cardíaco, sistema endócrino e respiratório. É divido em simpático e parassimpático. Eles têm função antagônica sobre o outro. São controlados pelo SNC, principalmente pelo hipotálamo e atuam por meio da adrenalina e da acetilcolina. O mediador químico do SNA simpático é a acetilcolina e a adrenalina, enquanto do parassimpático é apenas a acetilconlina.

Arco reflexo: Os atos reflexos são reações involuntárias que envolvem impulsos nervosos, percorrendo um caminho chamado arco reflexo. Um exemplo muito conhecido de arco reflexo é o reflexo patelar. O tendão do joelho é o órgão receptor do estímulo. Quando recebe o estímulo (ex. uma pancada) os dendritos dos neurônios ficam excitados. O impulso é transmitido aos neurônios associativos por meio de sinapses, que por sua vez transmitem o impulso aos neurônios motores. Os neurônios associativos levam a informação ao encéfalo e os neurônios motores excitam os músculos da coxa, fazendo com que a perna se movimente.

quinta-feira, 15 de maio de 2014