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terça-feira, 20 de março de 2018
sábado, 19 de novembro de 2016
Prova 4º Bimestre 3º A
Clique na imagem para acessar a prova 4º bimestre.
Utilize os textos abaixo para responder algumas questões da prova.
Texto 1
A vida veio do espaço?
"Embora
a maioria dos pesquisadores acredite que a vida da Terra tenha se originado
aqui mesmo, em nosso planeta, também é possível pensar que ela tenha surgido em
algum outro ponto do Universo e viajado até aqui.
A
maior crítica que se faz a essa ideia é que ela não explica, de verdade, a
origem da vida. Ao afirmar que a vida teria vindo do espaço, estaríamos apenas
mudando o problema de lugar, ou seja, se a vida chegou à Terra já pronta, como,
então, teria surgido em outro ponto do Universo?
Por
outro lado, alguns cientistas acham que, ao procurar a origem da vida apenas em
nosso planeta, estaríamos procurando no lugar errado, porque, na opinião deles,
podem existir outros planetas onde a origem da vida seria um evento mais
provável que na Terra. Outros planetas poderiam, por exemplo, possuir em seus
ambientes substâncias capazes de acelerar as reações entre as moléculas
orgânicas iniciais, dando origem, assim, aos primeiros seres vivos. Talvez essas
substâncias sejam raras aqui, em nosso planeta, mas abundantes em outro.
A ideia
de contribuição externa para a origem da vida na Terra não é nova. Já no começo
do século XIX, Svante Arrhenius propôs a hipótese da panspermia. Ele imaginou
que todo o Universo estaria cheio de formas simples de vida. Elas estariam na
forma de esporos, 'adormecidas', e, ao encontrarem condições ideais,
'germinariam'. Depois dele, outros cientistas formularam a ideia de que esses
esporos poderiam ser carregados por meteoros e teriam chegado à Terra logo após
a formação do planeta. Ao chegarem aqui, os esporos retomaram suas atividades
vitais, reproduziram-se e colonizaram o planeta.
É
difícil imaginar experimentos para testar essas ideias, mas existem alguns
indícios de que a vida poderia, sim, ter vindo do espaço. A analise de meteoros
que chegam à Terra indicou que eles podem carregar uma grande variedade de
proteínas, e também aminoácidos, em quantidades próximas às que Miller observou
no 'oceano' de seu experimento. É possível, portanto, imaginar que pelo menos
uma parte dos aminoácidos importantes para a origem da vida na Terra pode ter
sido trazida pelos meteoros que atingiram nosso planeta durante o 'bombardeio'
ocorrido entre 4 e 4,3 bilhões de anos atrás." Fonte: JOSÉ, J. A vida veio do espaço? Ciência Hoje na
Escola. Rio de Janeiro: SBPC, v. 9, p. 23, 2001.
Texto 2
Tolerância científica e religiosa
A
questão da origem da vida na Terra desperta a curiosidade dos seres humanos
desde os tempos mais remotos. Essa pergunta tem recebido diferentes respostas,
principalmente entre as religiões. Para a maioria delas o mundo e o ser humano
são criações divinas. As religiões consideram a existência de seres superiores
que determinam ou influenciam o destino dos seres humanos. Além disso,
apresentam explicações para a morte e para o fim do mundo. Alguns dos pontos
cruciais em que religião e ciência se contrapõem consistem na explicação da
origem do Universo, da Terra e dos seres vivos. No entanto, alguns cientistas,
como Stephen Jay Gould (1941-2002), propõem que ciência e religião não deveriam
ser conflitantes e que existe a possibilidade de haver equilíbrio entre as
duas, desde que as partes reconheçam seus terrenos e que ambas se respeitem
mutuamente. Todas as religiões tentam responder às perguntas relativas à nossa
existência. Nesse contexto é importante destacar que cada religião possui seus
símbolos, suas crenças, orações e rituais, mas nenhuma religião é superior à
outra e suas diferenças devem ser compreendidas e respeitadas. Para se viver em
uma sociedade democrática é importante que haja igualdade entre as religiões e,
para isso, necessário o direito de se optar e praticar a religião que se quiser
e até o direito de não crer em divindades.
Prova vale 6,0
Prova vale 6,0
terça-feira, 15 de novembro de 2016
Prova 4º bimestre 2º Anos
Clique na imagem acima para acessar a prova 4º Bimestre.
O prazo para realização da prova é até 25/11/2016.
Quem não realizar a prova online, fará a prova em sala no dia 28/11/2016.
O prazo para realização da prova é até 25/11/2016.
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Atenção na hora de responder o formulário evitem pressionar a tecla enter, usem a barra de rolagem para subir e descer marquem todas as respostas, só vou aceitar uma única postagem por aluno, as que forem enviadas em duplicidade serão eliminadas por isso prestem atenção. Para saber sua nota real utilize a tabela abaixo.
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quarta-feira, 2 de novembro de 2016
Os sentidos e a percepção do ambiente 9º Ano
Os receptores sensoriais
Brockelmann, Rita Helena.Observatório de ciências. 1.ed. - São Paulo: Moderna, 2011. p.
174 - 181.
Clique na imagem para acessar as Atividades relacionadas ao texto acima, responder e entregar ao Professor.
A dor é um dos sinais que nosso corpo
reconhece. Possuímos receptores que captam dor espalhados pelo corpo inteiro. Os
seres humanos, assim como os demais animais, detectam e interpretam os
estímulos, ou seja, os sinais do ambiente interno e externo, e reagem
adequadamente a eles. Os estímulos podem ser um som, a luz, um odor ou um
barulho, entre outros. Os diferentes estímulos são captados por receptores
sensoriais específicos, localizados em diferentes partes do corpo. Os
receptores sensoriais são estruturas formadas por células nervosas,
especializadas em captar os estímulos e transformá-los em impulsos nervosos,
que são conduzidos até o cérebro, onde são interpretados e podem ser
transformados em sensações como frio e quente, por exemplo.
Os
receptores sensoriais podem ser classificados de acordo com o tipo de estímulo
que recebem:
• Quimiorreceptores: receptores sensíveis
a compostos químicos, como aqueles responsáveis por captar aromas e sabores.
• Mecanorreceptores: receptores
sensíveis aos estímulos mecânicos, como o toque, a pressão e o som.
• Fotorreceptores: receptores sensíveis
à luz.
• Termorreceptores: receptores
sensíveis às variações de temperatura.
Os
receptores também podem ser classificados de acordo com sua localização no
corpo.
• Receptores internos ou
interorreceptores: localizados nas regiões mais internas do corpo, são
responsáveis por captar informações dos órgãos internos, informando o estado
geral do organismo: fome, sede, vontade de urinar etc.
• Proprioceptores: localizados nos
músculos, tendões, articulações e órgãos internos, informam sobre a posição dos
membros e da cabeça em relação ao resto do corpo.
• Receptores externos ou
exterorreceptores: localizados nas regiões mais superficiais do corpo; são
responsáveis por reconhecer os estímulos externos: luz, som, temperatura etc.
Determinados
exterorreceptores se agrupam em locais específicos do corpo, formando os órgãos
dos sentidos responsáveis pelos sentidos humanos, entre os quais se destacam
visão, audição, tato, olfato e gustação. Os órgãos dos sentidos permitem nos
relacionar com o meio ambiente e captam informações variadas sobre as sensações
percebidas.
Adaptação sensorial
Os receptores têm capacidade de adaptação
sensorial. Assim, quando recebem estímulos deforma contínua, a intensidade
da sensação vai diminuindo gradativamente, podendo em muitos casos
desaparecer.
É o que acontece, por exemplo,
quando usamos um perfume ou uma colonia e deixamos de perceber o aroma após certo
tem pó, embora as pessoas ao nosso redor ainda consigam senti-lo. A explicação
para esse fato é que os nossos receptores olfatórios param de enviar os estímulos
com a informação do aroma ao cérebro depois de algum tempo. Essa é uma vantagem
quando permanecemos em locais com odores fortes por um tempo prolongado.
A visão
Os bulbos dos
olhos, popularmente chamados de olhos, são os órgãos responsáveis
pela visão. Eles correspondem a estruturas globulares revestidas por membranas
e preenchidas por líquidos, que captam estímulos luminosos e permitem
distinguir cores, forma, posição e movimento dos objetos.
Algumas estruturas estão associadas
aos bulbos dos olhos e são responsáveis pela sua protecão e pelo controle de
seus movimentos. Elas são chamadas de estruturas anexas e correspondem aos supercílios,
aos cílios, às pálpebras, ao sistema lacrimal e aos músculos oculares. O
sistema lacrimal produz as lágrimas, um fluido que limpa e lubrifica os
olhos.
Lente: estrutura elástica e transparente,
localizada atrás da íris, responsável pela focalização das imagens na retina.
Córnea: região anterior da camada externa do
olho, transparente, que recobre a íris.
Pupila: orifício localizado no centro da
íris, pelo qual a luz penetra no olho.
Humor aquoso: líquido transparente que preenche a
região entre a córnea e a lente.
Ponto cego: região de saída do nervo óptico,
desprovida de células fotorreceptoras. Assim, as imagens focalizadas nele não
são vistas.
Nervo óptico: nervo que transfere o estímulo visual
ao cérebro.
Coroide: membrana intermediária de coloração
escura; apresenta vasos sanguíneos responsáveis pela nutrição das células da
retina.
Retina: membrana interna, onde se forma a
imagem. Ela é composta por dois tipos de célula fotorreceptora: os cones e os
bastonetes.
íris: região da coroide, localizada sob a
córnea, que corresponde à parte colorida do olho.
Humor vítreo: substância viscosa e transparente que
preenche o espaço entre a lente e a retina.
Esclera: membrana externa do olho, opaca, de
consistência dura. É a parte branca do olho.
funcionamento do olho
A luz penetra no olho pela córnea
que, por ser curva, ajuda a focalizar os raios luminosos para uma região
específica. Os músculos presentes na íris controlam a contracão e a dilatação
da pupila, regulando a quantidade de luz que penetra no olho. Assim, a
pupila se dilata quando há pouca luz e se contrai quando há muita luz no
ambiente. Os raios luminosos refletidos pelos objetos atravessam a córnea e, passando
pelo humor aquoso, chegam à lente. A lente tem a capacidade de ajustar
sua curvatura para focalizar a imagem, processo conhecido como acomodação
visual. Para focalizar objetos próximos, a curvatura da lente aumenta e,
para focalizar objetos distantes, a curvatura diminui. Esse ajuste é controlado
por músculos.
Ao atravessar a lente, os raios
luminosos atingem a retina e são captados pelos fotorreceptores. A retina
possui dois tipos de fotorreceptores, os cones e os bastonetes. Os cones são
estimulados peia luz e são responsáveis pela visão colorida e diurna. Os bastonetes
não detectam cores e são muito sensíveis à luz, captando imagens em condições
de baixa luminosidade, sendo responsáveis pela discriminação de claridade, escuridão,
movimentos e forma. Os receptores convertem os estímulos luminosos em impulsos
nervosos, que são conduzidos pelo nervo óptico até o cérebro.
A visão humana é binocular, ou
seja, os dois olhos, em conjunto, formam a imagem. Embora seja possível
enxergar com apenas um olho, a visão binocular aumenta a percepção da distância
e da profundidade em que se encontram os objetos.
A audição
As
orelhas são os órgãos sensoriais responsáveis pela audição e pelo equilíbrio.
Elas captam as ondas sonoras e as convertem em impulsos nervosos. A orelha
apresenta três regiões: orelha externa, formada pelo pavilhão auricular e pelo
meato acústico externo, orelha média, formada pela membrana timpânica, pelos
ossículos e pela tuba auditiva, e orelha interna formada pela cóclea e pelos
canais semicirculares.
Pavilhão auricular: estrutura cartilaginosa revestida de
pele que capta e dirige os sons do ambiente para o interior da orelha.
Meato acústico externo: canal de forma tubular cujas paredes
apresentam pelos e glândulas secretoras de cera, com a função de impedir a
entrada de partículas estranhas na orelha. Esse canal direciona as ondas
sonoras do pavilhão auditivo até a membrana timpânica.
Canais semicirculares: canais preenchidos por líquido,
responsáveis pelo equilíbrio.
Nervo auditivo: nervo que transfere os estímulos
sonoros ao cérebro.
Cóclea: órgão sensorial preenchido por
líquido, local onde as vibrações sonoras são convertidas em impulsos nervosos.
Tuba auditiva: comunica a orelha média com a
faringe. Tem a função de igualar a pressão dos dois lados da membrana
timpânica, evitando o seu rompimento.
Ossículos: pequenos ossos que estão em contato
com a membrana timpânica em uma das extremidades e com a orelha interna em
outra. São chamados de martelo, bigorna e estribo.
Membrana timpânica: membrana fina que separa a orelha
externa da orelha média. Ela vibra com as ondas sonoras.
O
funcionamento da orelha
A orelha apresenta duas funções
distintas: a audição e o equilíbrio.
Audição
Cada parte da orelha tem uma função
específica na audição. • Pavilhão auricular: capta as ondas sonoras que
são transmitidas à membrana timpânica por meio do meato acústico externo.
• Membrana
timpânica: vibra ao receberas ondas sonoras e, por meio
dos ossículos, transmite a vibração para o líquido que preenche a cóclea.
dos ossículos, transmite a vibração para o líquido que preenche a cóclea.
• Cóclea: em seu
interior existem células mecanorreceptoras sensíveis
à vibração sonora que transformam esse sinal em impulsos nervosos,
os quais são transmitidos para o cérebro pelo nervo auditivo.
à vibração sonora que transformam esse sinal em impulsos nervosos,
os quais são transmitidos para o cérebro pelo nervo auditivo.
Equilíbrio
Os canais semicirculares são
estruturas localizadas na orelha interna e que estão relacionadas ao equilíbrio
do corpo. Ele está cheio de líquido, com pequenos grãos de carbonato de cálcio,
que se movimenta juntamente com nosso corpo.
Ao se deslocar, esse líquido
estimula células sensoriais, que geram impulsos nervosos ao cérebro. O encéfalo,
então, identifica o tipo de movimento realizado (para a frente para o lado
etc.)e adequa o corpo para esse movimento.
O equilíbrio corporal não depende
apenas da orelha interna. Olhos e receptores localizados nos músculos, tendões
e órgãos internos também geram informação para a manutenção do equilíbrio.
Quando giramos o corpo, o líquido
dos canais semicirculares se movimenta. Porém, se interrompermos o movimento
bruscamente, o líquido continuará a se mover por um tempo, mesmo com o corpo
parado. Isso causa uma sensação de tontura, devido a um conflito de informações:
embora o líquido indique que há movimento, os olhos indicam que o corpo está
parado.
Tato,
o olfato e a gustação
Os receptores do tato se encontram na
pele; os do olfato, na cavidade nasal; e os da gustação (ou paladar), nas
papilas gustatórias da língua.
Tato
A
pele é o órgão responsável pelo tato. Ela é o maior órgão do corpo sendo
constituída de duas camadas: epiderme e derme.
• Epiderme: parte externa da pele,
formada por várias camadas de células. As células mais externas são mortas e
impregnadas por queratina, uma proteína que impermeabiliza a pele.
• Derme: camada interna da pele,
formada por tecido conjuntivo que lhe proporciona elasticidade. Na derme,
encontram-se numerosos vasos sanguíneos e receptores táteis. Esses receptores
podem ser mecanorreceptores ou termorreceptores e também podem estar na forma
de terminações nervosas livres ou encapsuladas, formando corpúsculos táteis.
Como exemplos de corpúsculos, podemos citar o corpúsculo de Meissner (sensível
à pressão, responsável pelo tato leve) e o corpúsculo de Vater-Pacíní (sensível
à pressão). As terminações nervosas livres são sensíveis a uma grande variedade
de estímulos - pressão, frio, temperatura etc. mas principalmente à dor.
O olfato
O nariz é o órgão responsável pelo
olfato. A parte superior das cavidades nasais é revestida internamente pelo epitélio
olfatório, que quando estimulado produz o sentido do olfato. Esse tecido é
constituído por células nervosas especializadas: as células olfatórias, quimiorreceptores
que apresentam prolongamentos formando cílios.
As moléculas aromáticas dispersas no
ar estimulam as células olfatórias que geram impulsos nervosos, os quais são
transmitidos para o cérebro pelo nervo olfatório.
A gustação
A língua é principal o órgão responsável
pela gustação. Por toda a superfície da língua há várias projeções denominadas
papilas gustatórias, estruturas que contêm células sensitivas
(quimiorreceptores). As papilas gustatórias também existem, em menores
quantidades, no palato, na faringe e na laringe.
As papilas detectam os sabores básicos,
como doce, salgado, ácido e amargo. Há um quinto sabor denominado umami,
palavra de origem japonesa, que significa delicioso, saboroso. O umami foi
detectado há mais de um século, porém somente reconhecido como quinto sabor há poucos
anos. Esse sabor é encontrado em alimentos que contêm principalmente glutamato
(um componente de proteínas), como a sardinha, o tomate e alimentos com intensificadores
de sabor. O gosto dos alimentos é produzido por diferentes combinações dos
cinco sabores básicos.
Para que as substâncias químicas
presentes nos alimentos sejam percebidas pelas papilas, elas devem estar dissolvidas,
ou seja, diluídas em água, uma das funções da saliva no momento da mastigação.
Cada papila gustatória possui terminações nervosas, que são estimuladas ao
entrar em contato com essas substâncias. Os nervos transferem o estímulo na
forma de impulsos nervosos para o cérebro, que interpreta e identifica o tipo
de sabor.
A percepção do gosto dos alimentos
também está intimamente relacionada ao olfato. É comum uma pessoa resfriada,
com o sentido do olfato prejudicado, não sentir o gosto dos alimentos. Isso
acontece porque os receptores olfatórios ficam isolados pelo muco produzido em
excesso na cavidade nasal, impedindo que sejam sensibilizados pelas partículas
aromáticas do alimento.
Saúde e os órgãos dos
sentidos
As causas das doenças dos órgãos dos sentidos
são diversas. Algumas são causadas por microrganismos, outras são hereditárias,
e outras ainda se devem a questões comportamentais, como a descuidos, falta de
higiene e maus hábitos.
Algumas
dessas doenças causam transtornos transitórios. No entanto, outras podem ser
mais graves, ocasionando, inclusive, a perda total do sentido. A tabela a
seguir apresenta algumas doenças relacionadas aos órgãos dos sentidos.
Órgão
|
Doença
|
Descrição
|
Olhos
|
Glaucoma
|
Aumento da pressão interna do bulbo do olho devido à falta de drenagem do humor aquoso. Pode afetar o nervo óptico e provocar a perda da visão.
|
Catarata
|
A lente
se torna opaca, diminuindo a capacidade da visão.
|
|
Presbiopia
|
Diminuição da capacidade de focalizar
objetos próximos. Conhecida como
"vista cansada", ocorre, em
geral, a partir dos 40 anos de idade. Esse distúrbio pode ser tratado com o uso de lentes corretivas.
|
|
Conjuntivite
|
Inflamação da esclera, provocada principalmente por infecções por microrganismos.
|
|
Orelhas
|
Otite
|
Infecção da orelha média causada por microrganismos. Às vezes é acompanhada de dor e secreções.
|
Nariz
|
Rinite
|
Inflamação da mucosa do nariz. Provoca secreção nasal aquosa, congestão e dificuldade de respirar.
|
Pele
|
Urticária
|
Alteração alérgica da peie, caracterizada pelo aparecimento
repentino ou repetitivo de manchas avermelhadas acompanhada muitas vezes de coceira.
|
Micose
|
Nome
genérico a várias infecções causadas por fungos, que se desenvolvem bem em ambientes quentes e um idos como a pele.
|
Cuidados e práticas de higiene para manter a saúde dos órgãos dos sentidos
Para a manutenção do bom
funcionamento dos órgãos dos sentidos são recomendadas algumas atitudes, como
as citadas a seguir.
•
Manter uma alimentação saudável e equilibrada, rica em
vitaminas e minerais.
•
Evitar o consumo de substâncias tóxicas, como o álcool e
o cigarro, que afetam o organismo de maneira geral.
•
Fazer consultas médicas periódicas.
•
Usar óculos escuros para proteger os olhos dos raios
solares.
•
Ler sempre em locais bem iluminados.
•
Evitar lugares barulhentos e com muita fumaça.
•
Ouvir música em volume moderado. O uso de fones com
volume muito alto pode causar a perda da audição.
•
Usar protetor solar para proteger a pele das radiações
solares. Esse hábito deve ser mantido inclusive em dias nublados.
•
Limpar a orelha externa diariamente com água e sabão para
evitar o acúmulo excessivo de cera. Não se deve utilizar objetos pontiagudos que possam machucar as paredes da orelha ou danificar a membrana timpânica.
• Escovar
os dentes e a língua após cada refeição. A falta de higiene bucal produz acúmulo de substâncias sobre as papilas, limitando sua sensibilidade, além de promover o aparecimento de cáries nos dentes e inflamação na gengiva.Brockelmann, Rita Helena.Observatório de ciências. 1.ed. - São Paulo: Moderna, 2011. p.
174 - 181.
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